segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MÚSICA E CONVIVÊNCIA


Olá amigos, como estão?
Bem, eu tenho algumas dificuldades na disciplina para a prática de exercícios físicos. Sei que é necessário, sei que preciso, mas não gosto - confesso minha preguiça. Se não bastasse a luta pessoal com minha indisciplina e preguiça para expulsá-la e me determinar a enfrentar a rotina de uma academia, tenho que ter forças para aguentar o pior de tudo: A TRILHA SONORA DESSES LUGARES.

Incomodada com meu sedentarismo, mais uma vez tentei voltar à prática de exercícios em local apropriado e com profissional “capacitado”, mas mais uma vez fui surpreendida pela música do ambiente.



Vamos entender desde o início.
Há anos eu fazia hidroginástica em um determinado local e a música “gospel” que era oferecida para estimular nossa prática surtia em mim efeito contrário: eu não parava de olhar no relógio controlando o horário para ver se a hora de ir embora chegava mais rápido e aquele martírio acabava.

Em outra ocasião pensei: “Um personal. Isso! Somente eu, no máximo mais uma pessoa e então não terei esse problema.” Certo? Errado! O personal amava música eletrônica!

Como veem as forças musicais que tanto amo e que fazem parte de minha profissão, ironicamente conspiram para que eu não pratique exercícios “comunitários”.

Na semana retrasada, resolvi retomar a ideia e amigos me indicaram o Pilates, já que meu pé ainda não tem os movimentos adequados para exercícios mais intensos após um acidente que sofri.

Lá fui eu. Pilates é tão calmo, com movimentos leves, enfim vou poder me exercitar num local tranquilo e começar o dia leve, tranquila. 

Isso deve ser algo como forças estranhas tentando me deixar gordinha... não é possível!

Lá estávamos: eu, meu marido e a professora, e adivinhem qual a música do radinho dela? ELETRÔNICA, às 8 da manhã!

Dessa vez, resolvi enfrentar a situação e pedi que ela desligasse a música, se fosse possível, pois estava me incomodando e me deixando nervosa.

Sabem o que ela respondeu? Desligar não posso, posso abaixar, faz parte da aula. 
Aula de que minha gente?

Por que estou contando esse fato da minha vida?

É para mostrar como a música é algo importante e dependendo da trilha posso afastar pessoas ou aproximá-las. Precisamos ter cuidado com o repertório de gosto pessoal que insistimos em compartilhar publicamente, pelo menos no que diz respeito ao profissional.

Ouvir música com amigos, aguentar o gosto musical do marido, da esposa, dos filhos, em uma festa é uma coisa, mas a falta de tato no âmbito profissional é algo que precisa ser repensado.

Uma dica?
Se você tem um estabelecimento comercial e gosta de música ambiente procure observar seus clientes, consulte seus amigos, peça opiniões, tente saber o gosto musical da maioria, se o som está agradável e a intensidade também! Será que não está muito forte? Será que eles estão gostando?

Bem, voltei ao Pilates? Não!
Se alguém souber de um profissional que goste de jazz, MPB, música clássica, me avise. 
Ah! Cumprimento meu dentista que ontem me atendeu ao som de trilhas de filmes. 
Ótima semana para todos!

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