sábado, 12 de outubro de 2013

A INFÂNCIA E A LITERATURA INFANTIL

*Professora efetiva da Educação Básica e mestranda em Educação pela Unesp
Olá prezados leitores!

Convencionou-se que, anualmente nesta data, comemoraríamos o Dia da Criança! Por isso, sem fugir da nossa temática, a Literatura, convido a todos vocês, juntamente comigo, a nos reportamos quando éramos crianças.

Ah, como eu gostava quando minha mãe dizia para nos prepararmos para ir à casa da tia Nair. Lembro-me como se fosse ontem, chegávamos e já nos dirigíamos ao “esconderijo secreto”, era assim que chamávamos... Havia uma mesa de madeira na copa com um fundo falso, lugar em que a minha tia guardava todos os gibis da turma da Mônica e da turma do tio Patinhas. Às vezes, ficávamos até mesmo embaixo dela folheando aquelas páginas, lendo e viajando naquele mundo de fantasia! Era maravilhoso saber que minha prima e meu primo repartiam comigo e minha irmã mais velha o “tesouro” deles!

A minha mãe sempre comprava gibis para nós, apenas que o sabor de ler em casa era diferente do sabor de ler no “esconderijo”, mas ambos eram muito bons... É assim, a vida é feita de sabores diferentes! O que seria do doce se não houvesse o salgado? Rsrsrs.


Quando um pouco maior, lembro-me que minha mãe, como toda dedicada professora, comprava livros de literatura infantil e um dos que mais marcou a “nossa casa”, principalmente eu e minha irmã caçula, foi “Tião carga pesada”, da escritora Telma Guimarães Castro Andrade e da ilustradora Teresa Galindo. Puxa, é incrível como uma história infantil pode falar tanto conosco adultos! Recentemente fui reler esta história e percebi que importante mensagem ela nos traz, na verdade mais de uma! Para alguns “é apenas um livro de criança”, para outros, “um livro de literatura infantil que pode tocar um adulto, tanto quanto uma criança”. 

Essa semana o meu “armário-estante” do quarto despencou, quebraram algumas coisas, como porta-joias, porta-retratos e perfumes. Livros e papéis se espalharam por todo o quarto. Afffff, ainda não consegui colocar tudo em ordem, pois aproveitei para fazer um “limpa” daqueles, que bom, antes de virar o ano. Neste momento, identifiquei-me com o caracol Tião, porém, desculpem-me, mas hoje não irei contar nada além disso a vocês, convido-os a lerem este livro.


Ah, como é gostoso lembrar-se dos nossos personagens de literatura preferidos, assim como dos de desenhos animados. Nunca me esqueço das aventuras de “Pinóquio” que passava em uma rede de televisão, eu realmente chorava quando esta personagem sofria e a ansiedade de vê-la se transformar em uma criança de verdade era tremenda. A minha irmã pedia para minha mãe “rodar” o botão da tevê, pois não gostava daquele desenho triste. E eu parecia “masoquista”, paradoxalmente, chorava por fora e sorria por dentro!

E é isto que a literatura infantil faz conosco! Ela nos faz viajar, chorar, sorrir, sofrer, amar, refletir, perdoar... Você conseguiu se lembrar de suas histórias prediletas, personagens marcantes e gibis fascinantes? É tão bom ser criança, não? Bem, talvez nem todos possam dizer isto, não é mesmo? Será que nós adultos estamos proporcionando isso às nossas crianças?

Bem, por hoje é isto! Enquanto colocamos nossas fotos do tempo em que éramos crianças no perfil do nosso “facebook”, vamos aqui no “blog” repensar e viajar sobre o que líamos, víamos e ouvíamos durante a nossa infância.

Como dizem: “Nunca devemos deixar que morra a criança que há dentro de cada um de nós... Não me refiro à imaturidade, mas aos sonhos, a imaginação, a criatividade, a juventude que pode ser mantida em nossa alma, representando a vontade de viver, de crescer  para sermos adultos melhores, idosos felizes!

Enfim, “Feliz dia das crianças"!

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