quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Um pouco mais de... E o vento levou...

* Professora universitária e mestra em Mídias Digitais
No mês de agosto, a proposta é conhecer um pouco mais sobre alguns filmes que, por vários motivos, não conhecemos os detalhes e as curiosidades que fazem com que eles fiquem ainda mais interessantes e atraentes.

Pra começar, um filme que, na minha opinião, merece muito ser visto, até mais de uma vez; não só pela mensagem  que passa, mas pela produção e pelos detalhes tão cuidadosamente retratados.

Falo do filme "E o vento levou...", adaptado do bestseller de Margaret Mitchell, tem como tema a Guerra Civil que ocorreu no sul dos Estados Unidos e a reconstrução das terras afetadas. Foi o primeiro filme colorido a ganhar o Oscar, e foi o premiado que, ao longo de 20 anos, manteve o recorde de premiação, superado apenas por Ben-Hur em 1960. A película foi uma obra monumental da produção de filmes hollywoodianos em todos os aspectos, e a superprodução custou em torno de 50 milhões de dólares atuais. Extremamente longo, tem a duração de três horas e meia, mas confesso que a gente nem percebe passar o tempo.  


A produção foi recheada de desafios; um deles foi encontrar o diretor. No total foram cinco diretores, mas apenas Victor Fleming, que dirigiu 45% do filme, levou os créditos que, após aborrecimentos com a Vivian Leigh e insatisfeito com reclamações, sofreu um colapso nervoso. 

O galã da história foi Rhett Butler , vivido por Clark Gable, papel que fez dele um símbolo de masculinidade e virilidade. E, fala sério, qual mulher não treme ao ver a cena em que ele abandona Scarlett O’Hara no final do filme? Um dos melhores finais de todos os tempo, onde responde as declarações de amor dela com um simples “francamente, querida, não dou a mínima”. O primeiro ator convidado para fazer Rhett, foi Gary Cooper, que recusou o papel, pois acreditava que o filme seria um fracasso e, anos mais tarde, confessou seu arrependimento.



O par romântico de Reth, foi Scarlett O’Hara, ganhou vida graças à interpretação de Vivian Leigh. Mulher de olhar fuzilante ao ser desafiada, Scarlett logo no início das cenas já se mostra mimada e petulante, e tem o sonho de casar-se com Ashley Wilkes (Leslie Howard), plano frustrado. Ela não mediu as consequências de seus atos, apenas pensava em sua realização. A primeira fase do filme mostra a decadência da Fazenda Tara e da família O’Hara e, em sua segunda fase, da destaque para a luta de Scarlett por sobrevivência e pelo tão sonhado amor.

O incrível figurino se destaca pelos espartilhos e maravilhosos vestidos usados por Scarlett e demais personagens, todos com muito glamour e rico em detalhes.


O par romântico mais antigo do cinema, teve seu trabalho bem recompensado para sua época. Vivian ganhou por trabalhar nos sets de filmagens, por 125 dias cerca de US$ 25 mil, e Clark, por atuar apenas 71 dias, recebeu a quantia de US$ 120 mil.

"E o vento levou..." é uma das três produções cinematográficas, dos últimos tempos, que continua sendo reprisada com lucros ao longo dos anos. Então, o que está esperando? Não demore não, assista a essa história de luta e persistência; no mínimo você vai se encantar com sentimento que fica no ar e, com certeza, vai indicar para os amigos. Afinal, de contas esse filme, ao que parece, não será levado pelo vento!

Boa sessão e, na semana que vem, volto com curiosidades de outro filme. Até!

Um comentário:

  1. E o Vento Levou é um grande clássico do cinema, adoro, tenho na minha coleção de filmes, muito bom e interessante o seu texto sobre o filme.

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