quinta-feira, 15 de setembro de 2011

As ciladas da literatura infantojuvenil

Membros do Núcleo UBE Araçatuba e região (e/d): Jordemo Zaneli, Tido Damazo, Ana Almeida, Menalton Braff (palestrante da noite), Antonio Luceni, Marilurdes Campezi, Wanilda Borghi e Hélio Consolaro.

A segunda noite da III Semana de Literatura, ocorrida ontem, 14/09, conforme anunciada neste blog, foi brindada com a presença do escritor Menalton Braff, prêmio Jabuti (2000), membro e diretor da União Brasileira de Escritores - UBE.

Entre outras coisas, discorreu sobre o percurso da literatura infantil e juvenil, desde os contos de tradição oral, passando pelos grandes nomes da literatura universal que deram início a esse gênero literário (Perrault, irmãos Grimm, La Fontaine, Andersen etc..), até os dias atuais, tendo Monteiro Lobato como principal expoente brasileiro.

Questões estéticas tanto do plano formal quanto do plano do conteúdo foram abordadas de modo objetivo e didático pelo escritor, que também atuou grande parte de sua vida como professor de Literatura.

Houve intensa participação dos presentes no final da palestra, com perguntas dos mais variados gêneros.

Um pouco sobre o autor:



Menalton Braff, gaúcho de Taquara, após conclusão do o Ginásio naquela cidade e o Colegial em Porto Alegre (RS), mudou-se, em 1965, para São Paulo (SP), cidade onde viveu por mais de vinte anos. Graduou-se em Letras pela Universidade São Judas Tadeu, fez pós-graduaçãoo (lato sensu) nessa mesma universidade, em que lecionou por cerca de oito anos. Dede 1987 mora em Serrana, cidade do interior do Estado de São Paulo, onde divide seu tempo entre o magistério (Língua e literatura), palestras, conclaves culturais e a produçãoo literária. Ainda na Capital paulista, publicou, sob o pseudônimo de Salvador dos Passos, um romance (Janela aberta) e uma coletânea de contos (Na força de mulher), pela Editora Seiva. Depois de receber vários prêmios em concursos de contos, no ano de 2000, seu livro de contos "À sombra do cipreste" (Editora Palavra Mágica) foi agraciado com o Prêmio Jabuti (Livro do ano – ficção). Seguiram-se "Que enchente me carrega?" (romance, Editora Palavra Mágica), "Castelos de papel" (Editora Nova Fronteira), romance com que se classificou entre os finalistas da Jornada de Passo Fundo no ano de 2003. Sua primeira experiência em literatura juvenil foi a novela "A esperança por um fio", publicada nesse mesmo ano pela Editora Ática. Em 2004 teve publicados o romance "Na teia do sol" (Editora Planeta do Brasil) e o romance juvenil "Como peixe no aquário", pela Edições SM, a mesma editora pela qual lançou, em 2005, "Gambito", seu primeiro livro infantil. Tem participado de Salões de Ideias e Cafés Filosóficos em Feiras do Livro (Porto Alegre, Bauru, Sertãozinho, Franca, Ribeirão Preto e Belém do Pará), além do Imaginário do Autor, na XII Bienal do Rio. Dirigiu várias Oficinas de Contos (Secretaria da Cultura e Sesc de R.Preto) e foi o Patrono da III Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.


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