domingo, 20 de março de 2011

SAY HELLO, MR. OBAMA!

Antonio Luceni
aluceni@hotmail.com

Sou muito honesto em dizer que sempre tive uma pulga atrás da orelha quando ouvia falar nos Estados Unidos. Também meu aprendizado em inglês em muito ficou prejudicado desde o começo porque não me interessava muito pela língua; lógico que isso era extensivo ao que pensava do principal (vejam só!) país falante do tal vernáculo.
Isso porque a terra do Tio San esteve – e até hoje ainda é um pouco assim – para mim como algo antipático, prepotente e alienador. Sempre enxerguei os norte-americanos, de modo geral, como um pessoal que se achava dono “da cocada preta” (ou seria da “branca”?), a “última bolacha do pacote”, “best of de best”.
Essa aversão toda ficou ainda mais intensa para mim quando o inclassificável George W. Bush assumiu a Casa Branca. Nunca vi um cara tão ordinário e irresponsável (para ficarmos nos termos mais leves) como esse. (Talvez fique empatado com outros como Hugo Chávez, Muammar Kadhafi, Mahmond Ahmadinejad, entre outros).
Comecei a olhar com certo otimismo, assim como tanta gente no mundo, quando da última eleição a vitória de Barak Obama. Pela primeira vez um negro no poder, de origem simples, também com certa simplicidade no jeito de falar e tratar aos demais. Acredito, um tanto quanto mais centrado, aberto aos demais países e, como nós brasileiros, um mestiço, um misturado.
É verdade que ainda terá um longo caminho para aproximar as outras nações dos Estados Unidos. O percurso é grande para que coloque a própria vida dos norte-americanos em ordem e que, de modo viável, intercambie como outros povos para recolocar o país num patamar mais aceitável para uma nação democrática e do chamado primeiro mundo.
What about to learn anythings with us? For exemple:
1.      Nós aqui vivemos com pouco (a maioria de nós, é claro), com um salário para lá de apertado. Corremos duro o dia inteiro (e a noite também) para no final do mês mantermos as contas em dia e sobrar alguma merreca para gastar;
2.      Somos um povo passivo (e a passividade é até certo ponto um problema em dadas ocasiões, mas...) e esse negócio de guerra, de que tanto gostam, não é nossa praia, não;
3.      Nossas florestas, Mr. Obama, são nossas, incluindo a amazônica. Não adianta colocar olho gordo que a gente pinga colírio diet!
Say Hello, Mr. Obama and we’ll say good bay!

Antonio Luceni é mestre em Letras e Diretor da União Brasileira de Escritores – UBE.

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