sábado, 30 de maio de 2009

AS MULHERES DA MINHA VIDA


Antonio Luceni
aluceni@hotmail.com


Mesmo já tendo passado o dia oficial, penso que sempre vale a pena a homenagem. Até porque, dia da mulher deve ser em todos os dias. Algumas mulheres da minha vida:
a) Maria, minha mãe. Já escrevi sobre esta mulher lutadora e exemplo de cidadã, que não foge à luta e sempre disposta a ajudar. Penso que mulher como minha mãe existe apenas uma em um milhão. Esposa dedicada e pacienciosa, mãe zelosa e amável, cidadã cumpridora de seus deveres e sabedora de seus direitos. Cristã fervorosa e de grande fé.
b) Joana, minha avó. Uma mulher simples, analfabeta, mas de uma sabedoria singular. Criou nove filhos, todos com muita dedicação e os encaminhou no caminho da justiça, da hombridade e da honestidade. Minha avó até hoje é como coluna para toda família. Todos nós respeitamos e amamos muito esta grande matriarca.
c) Minha irmã Lindalva. Única filha, única irmã e, agora, nos ofereceu a única neta, a Júlia. Tal qual o próprio nome diz, minha irmã é linda. Por dentro e por fora faz jus ao nome. Era meio desleixada com os serviços domésticos quando morava conosco. Cozinhar? Nem ovo fritava! Hoje, exímia cozinheira, dona de casa dedicada, esposa e mãe carinhosa.
d) Sueli Guimarães, minha professora da 4ª série. Sempre menciono esta figura que, para mim, é das mais singulares que já conheci. Não ensinava somente com o saber cientifico e técnico que tinha, ensina com exemplos de humanidade, humildade e vida cristã. Busco no meu caminhar no magistério fazer ao menos parte daquilo que recebi dela.
e) Marly Garcia Souto. Conheci esta querida amiga ainda na adolescência, nos cursos e palestras que assistia na sua escola, Retomada. Aprendi a amá-la pelas ações que vi nela, sobressaindo sempre a humildade e o entusiasmo. Tive muitas oportunidades dadas por ela e, com muito respeito, procurei retribuir todas. Sei que ainda faremos muitas outras atividades juntos, é só esperar que o tempo encerre suas ações.
Poderia continuar a lista, ela seria infindável. Tenho uma proximidade com o feminino que não caberia nesta página. Em cada uma delas um aprendizado diferente, uma experiência boa pra ser trocada, uma sutileza daqui, outra sensibilidade de lá. Temos muito que aprender com elas. Essa história de sexo frágil é pra quem não conhece e convive com mulher. Em muitas delas exemplos de coragem, de fé, de perseverança, de otimismo... Pepeu Gomes tinha razão. Todos temos nosso lado feminino!
Parabéns a todas as mulheres do nosso Brasil!

Antonio Luceni é professor universitário e escritor.

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